Erradicação da Desigualdade no Brasil – Saiba Como Apoiar

A erradicação da desigualdade no Brasil está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 10. Trata-se de uma preocupação global que assusta pelo elevado nível de crescimento, e também causa impactos negativos econômicos. 

A desigualdade social é a diferença entre as classes sociais, posicionando alguns cidadãos em condições vantajosas em relação aos outros. Este desequilíbrio social dificulta a melhora na qualidade de vida e gera consequências como o descontentamento e a sensação de injustiça. Além de dificultar o acesso à saúde, cultura, educação e trabalho de forma justa. 

Para medir a desigualdade social é usado o Coeficiente de Gini, ou Índice de Gini. O sistema avalia o nível de desigualdade das populações e entre os países. Para tanto, existe uma variação de 0 a 1, quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. Caso contrário, a concentração de renda está sendo detida por uma única pessoa.

No Brasil, as políticas propostas para o combate à desigualdade social devem considerar o longo da vida do ser humano. Incluindo questões básicas como saúde, alimentação e educação. Neste post, você saberá mais sobre a erradicação da desigualdade no Brasil e quais ações estão sendo tomadas. Também conhecerá iniciativas a favor dessa erradicação que você pode apoiar.

Nesse post tem:

O que significa a erradicação da desigualdade no Brasil

A erradicação da desigualdade no Brasil é uma ação baseada no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU de número 10. Este propõe a redução das desigualdades nos países e entre eles. 

Atualmente, a desigualdade social é uma preocupação mundial, visto que segrega a sociedade e piora a economia. Por isso, um dos ODSs da ONU é focado no crescimento de renda equilibrado.

Em 2020, o IBGE divulgou dados sobre a desigualdade no Brasil com base no índice de Gini. Usando referências de 2018, o Brasil pontuou 0,539. Neste caso, vale lembrar que quanto mais próximo de zero, mais desigual é o país. Em comparação, isso indica que somos mais desigual que Botsuana. 

O Brasil lida com uma situação delicada, já que está na lista dos 10 países mais desiguais. A lista também é composta por países africanos. No decorrer da história, o Brasil permanece entre sobe e desce. Grande concentrador de riqueza, segundo a ONU, 1% da população mais rica detém 28,3% da renda do país. 

A elevada concentração de renda precisa ser constantemente repensada para encontrar a igualdade social. A redução da desigualdade atrelada aos Objetivos de Desenvolvimento da ONU devem acontecer até 2030. 

Algumas das metas da erradicação da desigualdade no Brasil incluem: 

  • alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a renda média dos 10% mais ricos;
  • empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, de forma a reduzir as desigualdades, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, nacionalidade, religião, condição econômica ou outra;
  • reduzir desigualdades através da adoção de políticas fiscal, tributária, salarial e de proteção social;
  • facilitar a migração e promover a integração de migrantes e refugiados à sociedade brasileira.

História do conceito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Os Objetivos de Desenvolvimento da ONU sofreram muitas mudanças no decorrer da história. Mas sempre articularam as necessidades da sociedade no mundo. 

Por isso, em 2015, a Agenda 2030 foi publicada com 17 Objetivos e 169 metas. Os 17 objetivos são compostos por metas específicas, todos entrelaçando as urgências em questões sociais, ambientais e econômicas.

Entretanto, não devem ser considerados por ordem de prioridades, pelo contrário. As prioridades precisam ser definidas pelos envolvidos. É uma forma de considerar as pluralidades e singularidades de todos os países envolvidos, 193 Estados-membros, incluído o Brasil. 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são usados como base para criar planos de ação sustentável. São propostas desenvolvidas para o bem-estar da vida no planeta. Além disso, podem ser usados por iniciativas públicas e privadas. Os objetivos devem acontecer até o ano de 2030.  

Conheça quais são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

Observe que, de uma forma ou outra, os objetivos se interligam e se completam. Apesar de estarem separados por áreas, o resultado de um, causa alguma consequência no outro. É um ciclo contínuo. 

Principais desafios da erradicação da desigualdade no Brasil

Os principais desafios da erradicação da desigualdade no Brasil estão para além da diminuição na concentração de riqueza. Existe preocupação em criar um ambiente com dignidade humana, de respeito de raça, gênero e povos. 

O ODS10 tem em sua essência a desigualdade social e, somado a ele, o ODS 5 trata de igualdade de gênero. Além disso, o ODS 1, que trata sobre a erradicação da pobreza, também pode ser assistido pela erradicação da desigualdade. Bem como o ODS 2, sobre a fome zero. Viu? Os Objetivos estão interligados. 

Desigualdade social

As relações sociais no Brasil precisam ser repensadas com urgências. Não se pode ignorar o fato do Brasil ser uns dos 10 países mais desiguais. O crescimento do desemprego e da violência, são algumas das consequências. 

Manter um mercado competitivo saudável, investir em políticas públicas integrativas e ajudar na redução da desigualdade social. Além disso, é importante promover o desenvolvimento da primeira infância e garantir direitos e oportunidades semelhantes. A desigualdade salarial e o acesso à saúde são outros quesitos importantes para a erradicação da desigualdade no Brasil.

Igualdade de gênero

A igualdade de gêneros também é um desafio no Brasil, segundo uma das metas do ODS 5 é preciso:

  • Eliminar todas as formas de discriminação de gênero, nas suas intersecções com raça, etnia, idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as meninas e mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas.

A desigualdade salarial entre gêneros no Brasil, por exemplo, ainda é uma realidade. Segundo dados do IBGE a média do salário feminino é quase R$300 mais baixo do que o masculino. Falando em profissionais no mesmo cargo, entre 25 a 29 anos. Quando a idade aumenta, de 40 a 49 anos, a diferença sobe para quase R$800.

Para lidar com estas diferenças, o Brasil tem investido em políticas sobre igualdade salarial. Bem como, políticas contra o racismo, a xenofobia e a homofobia. 

Iniciativas para conhecer e apoiar

Muitas organizações realizam ações e projetos para participar deste movimento pela erradicação da Desigualdade no Brasil. São organizações focadas em algum fator que integra a construção da igualdade social e de gêneros. Algumas, também realizam projetos que, indiretamente, vão ajudar na redução da desigualdade social. Conheça algumas delas.

Oxfam Brasil

Desde 2014, a Oxfam Brasil desenvolve projetos e faz parcerias pensando na construção de uma sociedade com menos desigualdades. As áreas de atuação da Oxfam são: 

  • setor privado, desigualdades e direitos humanos;
  • juventude, gênero e raça;
  • justiça social e economia.

Apoiados nestas áreas, já possuem quatro grandes campanhas pelo mundo. São elas:

  • Cresça: uma preocupação em oferecer comida aos trabalhadores;
  • Equilibre o Jogo: a luta contra as péssimas condições de trabalho;
  • Direitos em Crise: sobre as crises humanitárias;
  • Basta: contra a violência em meninas e mulheres.

Clique aqui e conheça mais sobre esta organização.

Adus

O Instituto Adus é uma ONG atuante no Brasil há mais de 10 anos. Os projetos promovem um melhor ambiente para os refugiados. Auxiliando para que os refugiados sejam acolhidos e suportados pelos direitos humanos. O instituto oferece orientação jurídica, intermediações entre outros. 

Alguns dos projetos do Adus são:

  • aulas de português;
  • programa de capacitação e geração de renda: auxilia na inserção de imigrantes no mercado de trabalho;
  • orientação jurídica.

O Adus tem o selo municipal de direitos humanos e diversidade. Além disso, está entre as melhores ONGs de 2021. Clique aqui, saiba mais sobre o trabalho do Adus e apoie.

Casa Fluminense

A Casa Fluminense foi formada em 2013 por ativistas, pesquisadores e alguns cidadãos. Todos compreendiam a necessidade de um Rio de Janeiro mais integrado e igualitário. A casa desenvolve seus projetos apoiada por diversas parcerias. Neste caso, o objetivo é melhorar as condições sociais do Rio de Janeiro. 

Inclusive, realizou um estudo para o desenvolvimento do mapa da desigualdade no Rio. Estas informações são importantes para a criação e investimento de projetos para a redução da desigualdade na região. Um dos principais ODS em que este instituto se apoia é o 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis.

Clique aqui e conheça mais sobre este ambicioso projeto.

Casa 1

Na região central de São Paulo, a Casa 1 é uma organização que concentra seu trabalho no apoio às pessoas LGBT+. Mais especificamente, pessoas que foram expulsas de casa devido às suas orientações afetivas sexuais e identidades de gênero. É um centro de acolhida com assistência social, clínica social e centro cultural.

Além disso, também desenvolve diversos projetos integrativos e eventos de conscientização e visibilidade. Para fazer parte da Casa 1 você pode ser voluntário, fazer doações ou ser parceiro. Clique aqui e entenda mais sobre como funciona a Casa 1.

Raízes – Desenvolvimento Sustentável

Raízes é uma organização com visão de desenvolvimento sustentável, tendo como principais campos de atuação:

  • Turismo sustentável e produção associada;
  • Empreendedorismo e geração de renda;
  • Equidade de gênero e empoderamento feminino;
  • Governança de Redes;
  • Comunidades Tradicionais.

Já são 15 anos atuando a partir do desejo de transformar o turismo em um vetor de desenvolvimento sustentável. Nasceu do sonho de estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais. Os projetos crescem e somam cada vez mais transformações positivas para as regiões envolvidas. É uma empresa B certificada e foi selecionada para condução da Tocha Olímpica. 

Foi ela também que fez o Estudo de uso futuro da Mina de Águas Claras, feito pelas Raízes, para a VALE. Na tentativa de gerar menores impactos negativos na sociedade e no meio ambiente. E os projetos sobre questões de gênero, na busca pela igualdade de gênero. Clique aqui e conheça mais os projetos da Raízes, uma organização tocada por uma equipe feminina.

Cruz Vermelha Brasileira

A Cruz Vermelha Brasileira faz parte de uma grande organização atuante em 192 países, com 158 anos. A proposta da Cruz Vermelha sempre foi de ajuda humanitária, integrando todas as urgências para levar suporte à população vulnerável. A Cruz Vermelha é uma referência global que desenvolve seus projetos apoiada por parcerias privadas e de pessoas.

Clique aqui e saiba os detalhes da atuação da Cruz Vermelha no Brasil e no Mundo.

Conheça como a REDDA e você pode ajudar

A REDDA+ surgiu a partir dos mecanismos REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal. Os projetos são desenvolvidos na região da Amazônia, por isso o nome REDDA+. Além dos mecanismos REDD, a REDDA+ está apoiada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Desta forma, elabora e aplica projetos para o desenvolvimento de cidades sustentáveis

A erradicação da desigualdade no Brasil está, de certa forma, atrelada às metas da REDDA+. No projeto que acontece em Portel, no Pará, por exemplo, existe uma preocupação em criar oportunidades de crescimento econômico e intelectual. 

Além disso, espera mostrar a importância de oferecer oportunidade de emprego de forma igualitária para homens e mulheres. A REDDA+ também faz compensação de carbono, mostrando sua preocupação com questões sociais, econômicas e ambientais. 

Clique aqui e conheça os projetos da REDDA+.

Redda Crédito de Carbono Compensação de Carbono
Foto: Diego Imai

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