Você com certeza já ouviu dizer que a Amazônia é o pulmão do mundo. Apesar de ter sido uma crença por muitos anos, ela não é. A afirmação teve notoriedade em 2019, ano em que aconteceram grandes protestos a favor da preservação da Floresta Amazônica, pelo mundo.
O oxigênio produzido pela Amazônia é consumido pela mesma. Isto é, todo o processo do bioma de produzir oxigênio e capturar gás carbônico, através da fotossíntese, é para benefício próprio. Além disso, o termo é mal-empregado, já que o pulmão, na verdade, captura oxigênio e elimina gás carbônico.
Entretanto, a Amazônia não ser o pulmão do mundo não tira seu posto de ser importante para o planeta. A floresta proporciona a preservação do equilíbrio climático nas regiões, bem como a preservação do ecossistema. O respirar e a vida na floresta devem ser conservados. A ausência dela causaria grande impacto negativo no meio ambiente e seria sentido por todos os continentes.
Uma das responsabilidades desta floresta madura, é o balanço de carbono. Atualmente, o carbono é visto como um dos grandes vilões no aquecimento global, desequilibrando o efeito estufa. Portanto, a sobrevivência da floresta Amazônica é essencial.
Neste post te convidamos a entender mais sobre a produção de oxigênio e a importância da Amazônia na troca de gases de efeito estufa. Vai ler que os oceanos são grandes produtores de oxigênio, inclusive do oxigênio que você respira. Além disso, você vai entender porque falam que a Amazônia é o pulmão do mundo e conhecer a REDDA+, para entender como ela está envolvida no movimento pela preservação e conservação da Floresta Tropical.
Nesse post tem:
- A Floresta Amazônica como produtora de Oxigênio
- Os oceanos como produtores de oxigênio
- A Amazônia é o pulmão do mundo?
- Conheça a REDDA
A Floresta Amazônica como produtora de Oxigênio
A floresta Amazônica é uma produtora de oxigênio, porém, diferente do que muitos pensam, não é uma produção significativa para o mundo. A produção acontece para consumo próprio, para a sobrevivência e equilíbrio da biodiversidade da floresta.
Ou seja, dizer que a Amazônia é o pulmão do mundo não está totalmente correto.
Apesar disso, esta dinâmica de oxigênio na floresta é importante para preservar acontecimentos naturais que influenciam no nosso dia a dia. Por exemplo, as temporadas de chuvas. Através das relações de ar, vento, vegetais e animais, a floresta consegue produzir o maior rio voador do mundo. Este fenômeno é vital para o equilíbrio climático e produção ideal de chuvas.
A floresta também é importante para frear o aquecimento global. Clique e entenda qual a diferença entre aquecimento global e efeito estufa?
Produção
A produção de oxigênio na Amazônia chega a cerca de 16% do oxigênio do planeta. Contudo, quando comparado à produção de oxigênio nos Oceanos, o número cai para 9% a 6%, pois o restante é proveniente dos Oceanos.
Além disso, o oxigênio também é consumido pelas árvores, através da respiração celular. Desta forma, podem se alimentar mesmo em temporadas sem luz solar. Isso contribui mais ainda para o entendimento de que a Amazônia não é o pulmão do mundo.
Consumo
O consumo do oxigênio pela floresta acontece não apenas pelas árvores, mas também através dos micróbios. Estes micróbios usam oxigênio para decompor a matéria orgânica da floresta. Logo, a quantidade de oxigênio que sobra para ser compartilhada com o mundo é praticamente zero.
Contudo, o modo como a floresta se relaciona com o oxigênio e o gás carbônico a define como um ar-condicionado do planeta. Isto porque todo o processo de consumo das árvores e seres vivos ajudam a resfriar o planeta. Esta ação é importante para ajudar a frear o aquecimento global. Outras florestas tropicais se unem nesta força de resfriamento, são florestas no centro da África e Ásia.
Consumo próprio
O processo da fotossíntese, na floresta Amazônica, é importante para a vida das árvores. Trata-se do sequestro de gás carbônico para geração de energia e a produção de oxigênio. Este oxigênio é consumido através da respiração das árvores, que vão liberar o gás carbônico. Logo, este ciclo de oxigênio e gás carbônico fica todo para a floresta.
Mesmo que o oxigênio seja apenas para consumo próprio, é um processo que mantém o equilíbrio da floresta. Conservando assim, a sua sobrevivência e o modo como se relaciona com a natureza, causando impactos importantes, como o equilíbrio climático. Por isso, mesmo que a Floresta Amazônica não seja o pulmão do mundo, ela é muito importante.
Por exemplo, o regime de chuvas de muitas regiões depende deste funcionamento por lá. O aumento das queimadas impede um processo natural da floresta, impactando diretamente na produção da chuva. Clique aqui e saiba mais sobre os rios voadores, importantes para as temporadas de chuvas no Brasil e América do Sul.
Os oceanos como produtores de oxigênio
A produção de oxigênio do planeta, em sua maioria, depende de pequenos seres que costumamos ignorar. Acredita-se que mais da metade do oxigênio no mundo é proveniente das algas marinhas, também conhecidas como fitoplâncton. Estes pequenos organismos aquáticos acumulam o oxigênio há bilhões de anos e seguem produzindo.
É possível afirmar que as maiores produtoras de oxigênio para a Terra são as algas marinhas. Por isso, precisamos cuidar muito bem dos nossos mares e oceanos, impedindo poluições diversas, como os plásticos e microplásticos. Outro problema enfrentado pelos oceanos é o aumento do nível das águas, clique aqui e saiba mais.
Os impactos negativos no meio ambiente, chegam aos oceanos desequilibrando a vida aquática. Por exemplo, os oceanos têm vivenciado mudanças na acidez das águas, colocando em risco a biodiversidade marinha e as cadeias alimentares. São problemas que alertam para a necessidade de mudanças de hábito e comportamento quanto à relação com as águas. Afinal de contas, elas são responsáveis pelo oxigênio que respiramos.
Os oceanos absorvem grande quantidade de gás carbônico e produzem o oxigênio através das algas. As algas produzem oxigênio mais do que precisam, este excesso é liberado nas águas. O oxigênio chega na atmosfera e é usado pelos seres vivos. Além disso, os oceanos também são muito importantes para a regulação do clima global.
Sendo assim, é possível dizer que os oceanos fazem o papel de pulmão do mundo.
Atualmente, os oceanos cobrem cerca de 70% do planeta, são cinco oceanos:
- Oceano Atlântico;
- Oceano Pacífico;
- Oceano Índico;
- Oceano Glacial Ártico;
- Oceano Glacial Antártico.
Afinal, a Amazônia é o pulmão do mundo?
Não, a Amazônia não pode ser considerada o pulmão do mundo, mas sim os oceanos. A troca de gases presente na Amazônia é essencial para a própria sobrevivência, contudo, sua sobrevivência é essencial para o planeta. Isto porque a floresta ajuda no resfriamento da Terra e colabora com o equilíbrio climático.
Além disso, a Amazônia é responsável por uma das maiores biodiversidades do planeta. Toda a sua riqueza natural é importante para a manutenção da vida na Terra. É uma soma de fatores que possibilitam uma melhor qualidade de vida no Brasil, no continente e no mundo.
Apesar de não ser o pulmão do mundo, é preciso lembrar que o respirar da floresta mantém toneladas de carbono em sua biomassa. Logo, se a floresta é desmatada ou queimada, as toneladas de carbono serão lançadas para a atmosfera. Dificultando ainda mais a meta em diminuir os gases de efeito estufa na atmosfera.
Conheça como a REDDA+ e você podem ajudar a preservar a Amazônia
A REDDA+ é uma organização que se propõe a ter um olhar sustentável para a Amazônia. Para além da floresta, os projetos da REDDA+ abraçam as relações sociais e econômicas ao entorno. Estas relações vão influenciar, direta ou indiretamente, no bem-estar da Amazônia Legal.
Leia mais sobre qual a importância da floresta amazônica.
A realização de projetos sustentáveis estão apoiados nos pilares de desenvolvimento econômico, social e ambiental, por meio de alguns mecanismos. Estes mecanismos são usados pela REDDA+ a fim de contribuir, da melhor forma possível, para a preservação e conservação da Amazônia.
Entre eles estão o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). Os mecanismos REDD direcionam sobre os efeitos de gases de efeito estufa. Auxiliando com melhor precisão a respeito da compensação de carbono e orientando um mercado de carbono transparente. Através destes mecanismos, é possível arrecadar investimentos sustentáveis para a realização dos projetos.
A REDDA+ também está apoiada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU apresentados na Agenda 2030. Os ODSs são norteadores para países, empresas e pessoas que desejam contribuir de algumas foram para um mundo melhor. Cada um dos objetivos foi pensado independentemente, com base nas principais urgências da sociedade. Contudo, eles se interligam de alguma forma, já que, como em efeito dominó, um traz impactos no outro.
Os ODSs são importantes direcionadores para a REDDA+ porque compreendem a necessidade de conectar todos os pilares de um desenvolvimento sustentável. Através destes objetivos fica mais claro criar projetos de cidades sustentáveis, como o que está sendo aplicado em Portel, no Pará. Clique aqui e conheça mais sobre os projetos da REDDA+.
