O Rio Amazonas é o maior rio do mundo, tanto em extensão quanto em volume de água. Para se ter uma ideia, ele nasce ao pé das montanhas andinas, no Peru e deságua no Oceano Atlântico. É importante fonte de sobrevivência para povos tradicionais, indígenas, animais e plantas. Ele oferece oportunidades para melhorar o desempenho da economia e a produção de comidas.
Em toda a sua extensão, passa por países outros na América do Sul. Por isso, é batizado com diversos nomes até seu encontro com o Rio Negro, para, então, se tornar Rio Amazonas. Além disso, pertence a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia Amazônica, passa pela floresta Amazônica e tem mais de 1.000 afluentes.
O Rio Amazonas é tão grandioso e cheio de detalhes que expõe pesquisadores e estudiosos em constante questionamento sobre sua história. Contudo, ninguém nega o quanto o curso d’água é importante para quem vive às suas margens e para o mundo. Por isso, deve estar presente nas pautas de preservação e conservação, encontrando soluções sustentáveis para a sua sobrevivência.
A REDDA+ é uma destas instituições preparadas para lidar com questões importantes para a preservação do Rio Amazonas. É uma iniciativa compromissada com a sustentabilidade e as singularidades das regiões próximas ao rio. Por isso, propõe projetos inteligentes e conscientes.
Nesse post tem:
O Rio Amazonas
Durante muito tempo, o Rio Amazonas foi considerado o segundo maior rio do mundo, ficando atrás do Rio Nilo, na África. Entretanto, após pesquisa realizada pelo Inpe, descobriu-se que, na verdade, o Rio Amazonas é bem mais extenso do que se achava.
Com cerca de 6.992km de comprimento, possui mais de mil afluentes e tem imenso volume de água. O percurso do rio no Brasil acontece em 7 estados. Além disso, ainda faz parte da bacia Amazônica. Por isso, abrange mais alguns países, totalizando em 7 países.
No Rio Amazonas acompanhamos diversas curiosidades e fatos que fazem dele um rio tão especial. Além da extensão e volume de água doce, o rio tem muitos afluentes. Também recebe água da chuva, do subterrâneo e do degelo dos Andes. Para completar, perpassa pela Floresta Amazônica, tem dois rios que não se misturam e, vez ou outra, exibe sua pororoca.
A pororoca no Rio Amazonas é um fenômeno natural raro. Caracterizado pelo encontro das correntes das águas dos rios com as oceânicas, causa grandes ondas. Apesar desta possibilidade, é preciso deixar claro que o Rio Amazonas é um rio de planície, ideal para navegação. São mais de 20 mil quilômetros de vias fluviais para navegar.
Sua localização também favorece quanto ao recebimento de águas de chuva. O clima equatorial mantém a temperatura elevada, gerando chuvas constantes. Afinal, são poucos os meses que não chovem. Nos períodos de cheia, algumas florestas ficam alagadas. Já no período de estiagem, algumas ilhas aparecem entre os rios e afluentes.
Onde nasce o Rio Amazonas
O rio mais extenso do planeta nasce no Peru, e recebe o nome de Vilcanota. Durante todo o percurso do rio o nome se altera a depender da região. Ele será denominado Rio Amazonas apenas após encontro com o rio Negro, já no Brasil.
A região peruana onde o rio Amazonas nasce é conhecida como o Vale Sagrado dos Incas. Um lugar de beleza única, com numerosos rios descendo por pequenos vales. É uma região que reserva muita história, monumentos arqueológicos e povos indígenas. O acesso acontece pela cidade mais próxima: Cusco.
Ainda existem algumas controvérsias sobre onde nasce o rio Amazonas, mas todas acabam por levar a região peruana. No Brasil, o rio Amazonas passa pelo Acre, Amazonas, Roraima, Mato Grosso, Pará e Amapá. O rio Amazonas deságua no Oceano Atlântico, no norte do Brasil.
Por quais países passa o Rio Amazonas
O Rio Amazonas em si passa por 2 países da América do Sul, fora o Brasil. São trechos que vão do Peru até a Colômbia para, então, chegar ao Brasil, onde recebe o nome de rio Solimões, no município de Tabatinga (AM). O Brasil detém cerca de 3.843.402 km² do rio Amazonas.
No percurso do Rio Amazonas, ele recebe diversos nomes, como Uicaiali, Urubamba, Marañón e Solimões. Somente após o encontro dos rios Negro e Solimões é que ele passa a ser chamado de Amazonas.
Inclusive, o encontro entre o rio Solimões e o rio Negro é um dos fenômenos naturais mais impactantes. A tonalidade das águas é bem diferente e elas não se encontram, como se houvesse uma linha imaginária dividindo estes rios. Esse é um dos passeios sustentáveis na Amazônia que, com certeza, você deve fazer se tiver a oportunidade.
Afluentes do Rio Amazonas
Os afluentes são pequenos rios ou riachos que fluem para o Rio Amazonas. Além disso, são muito importantes, são considerados as veias capilares de uma bacia hidrográfica. Eles auxiliam na manutenção da quantidade e qualidade da água. O Rio Amazonas tem afluentes na margem direita e na margem esquerda.
Por isso, não é de se surpreender que ele possua cerca de 1.000 afluentes. Os mais importantes, em território brasileiro, são:
- rio Javari
- rio Purus
- rio Madeira
- rio Tapajós
- rio Xingu
- rio Iça
- rio Japurá
- rio Negro
- rio Trombetas
- rio Jari
Destes, o rio Negro é o maior e fica na margem esquerda.
Bacia Amazônica
A bacia Amazônica é considerada a maior bacia hidrográfica do Brasil e do mundo. Com cerca de 7 milhões de km² de extensão, passa por 7 países. No Brasil, a bacia hidrográfica ocupa cerca de 4 milhões de km², passando pelo Amazonas, Amapá, Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso.
Os outros países pelos quais a Bacia Amazônica passam são:
- Peru
- Colômbia
- Bolívia
- Equador
- Guiana
- Venezuela
O que é uma bacia hidrográfica
Uma bacia hidrográfica é uma região, ou área, que faz a drenagem natural de um rio principal e seus afluentes. Esta região tem um relevo que facilita o escoamento das águas das chuvas e, até subterrâneas, para um rio principal. O direcionamento oferecido pela bacia hidrográfica é fundamental para a distribuição destas águas.
O Rio Amazonas é o principal rio da bacia Amazônica, por isso, esta bacia recebe o mesmo nome. Além disso, a bacia Amazônica possui grande parte da quantidade de água doce no planeta e ainda abriga a floresta Amazônica.
Qual a importância do Rio Amazonas
O Rio Amazonas atravessa uma das principais florestas do mundo, ajudando a manter a biodiversidade da fauna e da flora. Além disso, é um importante meio de sobrevivência de comunidades ribeirinhas, povos tradicionais e indígenas. Eles se movem através do rio, com canoas e barcos, para ajudar no sustento e retiram seus alimentos.
Outra grande importância deste rio é o auxílio que ele dá na origem dos rios voadores. As águas pluviais são captadas pela vegetação, pelo solo, pelos rios e pelo próprio curso d’água. Esta captação auxilia no processo de evaporação da água para o céu. É um processo essencial para a manutenção das estações do ano equilibrada para o Brasil e América do Sul. O resultado: menos impactos nas mudanças climáticas.
O percurso feito pelo Rio Amazonas é importante para os ciclos de vida dos pequenos seres vivos, como as algas. Estas são responsáveis, em grande parte, pela produção de oxigênio no Brasil e no mundo.
Portanto, é possível afirmar que o Rio Amazonas é importante para a manutenção e equilíbrio do ecossistema. Além de refletir, direta e indiretamente, na vida das pessoas, das que vivem na região e das que estão a quilômetros de distância.
Conheça a REDDA+ e os projetos na Amazônia
A REDDA+ está preocupada em investir e apoiar projetos que consideram a importância do Rio Amazonas e da bacia Amazônica. Para tanto, ajuda a desenvolver projetos que auxiliem na preservação e conservação das regiões próximas à Amazônia. Desta forma, cria-se vizinhos com consciência ambiental e preparados para interagir com o meio ambiente.
Para estes propósitos funcionarem, a REDDA+ alinha seus projetos aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, somados ao REDD. É uma forma de integrar ainda mais os pilares da sustentabilidade que consideram a economia, a sociedade e o meio ambiente. Afinal de contas, tudo está direta, ou indiretamente, interconectado, as relações acabam por perpassar pelos 3 pilares da sustentabilidade.
Um dos projetos da REDDA+ acontece em povos ribeirinhos na região de Portel, no Pará. O projeto foi elaborado pensando nesta população com suas necessidades, suas histórias e riquezas culturais que não devem ser negadas. Além disso, busca contribuir para incentivar o crescimento econômico, criando oportunidades equilibradas com o bem-estar da natureza.
Não se trata apenas de crescer e se desenvolver, é preciso pensar junto, articular e encontrar soluções inteligentes. Soluções que respeitem o que já existe e contribua com ações sustentáveis possíveis de serem executadas. Clique aqui e conheça mais detalhes sobre a REDDA+, seus projetos e como você pode apoiar.
