É importante saber quais animais estão em extinção na Amazônia para serem desenvolvidas ações em prol a esses animais. O relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) relatou que um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção. A plataforma é um órgão independente apoiado pela ONU.
O relatório é um estudo com base na biodiversidade do Planeta. Só na Amazônia, acredita-se que mais de 10 mil espécies de animais e plantas estão em risco de extinção. Os dados são do Painel Científico para a Amazônia, que reafirma que pelo menos 2.300 animais estão em alto risco de extinção.
O desmatamento e a degradação da floresta são grandes responsáveis pelo sumiço dos animais da Amazônia. E cada vez mais ações humanas criminosas estão destruindo a biodiversidade na floresta. Nesse post você conhecerá quais animais estão em extinção na Amazônia brasileira.
Nesse post tem:
Quais são os animais em extinção na Amazônia?
Confira nesta lista quais animais estão em extinção na Amazônia no Brasil. Além desses, também separamos os que estão ameaçados. Esses animais fazem parte do ecossistema da floresta, por isso, é tão importante manter a sobrevivência das espécies. A ordem na lista não reflete se um animal é mais ou menos importante, se está entrando em extinção ou não. A questão aqui é: esses animais podem desaparecer da floresta!
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Gato-maracajá
O gato-maracajá é um dos animais em extinção na Amazônia 2021, ele também pertence a outros biomas no Brasil. É um animal muito vulnerável e semelhante à onça-pintada, até por isso, está constantemente na mira dos caçadores. É um felino de pequeno porte, também conhecido como gato-do-mato.
O mamífero carnívoro tem 97 cm, pesa cerca de 5 kg, de cauda muito longa e vive sozinho. O habitat preferido dele é a mata densa, e, apesar de andar no solo, tem preferência por andar de ‘galho em galho’. Uma curiosidade: para caçar, o gato-do-mato imita sons de filhotes, atraindo saguis e aves para se alimentar.
Doninha da Amazônia
A doninha-amazônica está em extinção, esse simpático e raro mamífero brasileiro é parente do furão. Por muito tempo a doninha teve sua origem ligada à África, mas, na verdade, ela é uma exclusividade da América do Sul. É uma das raridades da Bacia Amazônica, e fica nas áreas menos exploradas da floresta. É um animal carnívoro.
Boto-cor-de-rosa
Um dos animais em extinção é o lendário boto-cor-de-rosa, o golfinho de água doce é bastante presente nas histórias do norte do país. Contudo, esse curioso animal corre o risco de não existir mais nos rios da Amazônia. O boto é um mamífero esperto, que pode nadar a velocidade de até 40 km/h e seus saltos podem chegar a 5 metros. Eles se alimentam principalmente de peixes, caranguejos e tartarugas.
Peixe-boi-da-Amazônia
Os peixes-bois são animais em extinção no Brasil, das quatro espécies presentes no mundo, uma delas está na Amazônia. É um dos menores peixes-bois da espécie e a sua extinção, em parte, se dá pela caça. Os pescadores vão em busca da carne e do óleo desse adorável mamífero herbívoro.
Mutum-de-penacho
O Mutum-de-penacho está na lista das aves em extinção na Amazônia. É uma ave de cerca de 80 cm de comprimento, podendo pesar 2,7 kg. A ave é onívora e se alimenta de frutos, folhas e pequenos animais. É possível identificar se a ave é fêmea ou macho pelo desenho na barriga. A fêmea tem listras brancas na barriga, enquanto o macho tem uma mancha branca. Ambos possuem a pelagem preta.
Onça-pintada
A onça-pintada é um animal em extinção no Pantanal e na Amazônia. O desmatamento, a caça predatória apenas dificultam que esse animal possa viver em seu habitat. A onça-pintada é considerada o maior felino americano e pode chegar a 135 kg. Uma curiosidade: como é um animal no topo da cadeia alimentar, ele precisa de grandes áreas preservadas. Por isso, é um ótimo termômetro sobre a conservação da natureza.
Pirarucu
O Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce e está presente nos pratos tradicionais da Amazônia. Ele é conhecido como o bacalhau da Amazônia. Contudo, esse peixe que pode chegar a três metros de comprimento e pesar até 200 kg, está sumindo. A pesca comercial está sem limites e afeta a reprodução do Pirarucu. Em 2004, foi criada uma instrução normativa para frear a diminuição da espécie.
Tamanduá-bandeira
O tamanduá-bandeira é um animal em extinção na Amazônia e em outros estados do Brasil. A refeição peculiar do tamanduá, cerca de 30 mil formigas e cupins por dia, é motivo para o animal procurar por habitats variados. A caça, atropelamentos e as queimadas estão entre os principais motivos para a extinção desse animal.
O tamanduá-bandeira mede cerca de 2,20 metros e pesa até 45 kg. Ele tem uma cauda comprida, e seu longo focinho ajuda na busca pela alimentação. Uma curiosidade é que o tamanduá-bandeira não tem dentes.
Gavião-Real
O gavião-real é uma das maiores e mais poderosas aves de rapina do mundo. Ela é encontrada na Amazônia, em algumas partes da Mata Atlântica, no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. A ave em extinção, pode medir até 105 cm de comprimento e as fêmeas são mais pesadas do que os machos. Elas podem chegar a 9 kg, enquanto os machos a 5 kg. O gavião se alimenta principalmente de mamíferos arborícolas. Uma curiosidade: suas garras podem chegar a 7 cm.
Ararajuba
A ave amarelinha e verde também conhecida como Garuba é um animal em extinção da Amazônia. A sua beleza é uma das razões pelo sumiço da espécie, ela atrai os olhos daqueles que querem um animal de estimação exótico. Além desse fator, a perda do habitat atrapalha a sobrevivência da ave que prefere grandes árvores ocas e isoladas.
A Ararajuba tem 34 cm e pesa 300 g, ela se alimenta de frutos oleosos, flores, sementes e frutas. É um animal que vive em bando de até 20 indivíduos. Entretanto, é possível encontrar bandos maiores, principalmente em áreas de alimentação. As mudanças climáticas são responsáveis por boa parte da redução da população de aves na Amazônia.
Macaco-Aranha
O macaco-aranha é um dos primatas em extinção na Amazônia. No Brasil, existem quatro espécies de macaco-aranha e todos eles estão em perigo de desaparecer. Eles são considerados os maiores primatas do continente americano, comem frutas e pesam cerca de 10 kg. Esses animais podem viver até 30 anos. Um fator curioso é: a presença do macaco-aranha na floresta indica que ela está saudável.
O macaco-aranha-da-testa-branca é o que está mais em perigo das espécies, isso acontece porque ele tem uma característica que o deixa mais vulnerável. Ele possui a testa e a barbicha com pelagem branca. Esse é mais presente no Pará e no Mato Grosso.
Por quais motivos estão ameaçados?
A extinção de animais e plantas na Amazônia está bastante relacionada às ações humanas, entre elas, as queimadas, desmatamentos e caças. São ações que alteram o habitat da floresta, dificultando a sobrevivência da fauna e da flora. Também existem plantas em extinção na Amazônia, os resultados disso são desastrosos.
É como um efeito dominó, a ausência de uma planta atrapalha na dieta de alguns bichos. Ainda há animais que não conseguem mais se esconder, ou encontrar lugares para ‘morar’. Uma das importâncias das áreas de conservação é justamente poder proporcionar um ambiente seguro para as espécies.
A instalação de usinas hidrelétricas, também é prejudicial para o ecossistema da floresta. E, por fim, as alterações climáticas, causadas pelo crescimento desgovernado da civilização, também impactam a vida dos animais. A ausência desses animais e plantas é apenas a ponta do iceberg de situações piores que surgirão sem a presença desses seres vivos.
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Conheça como a redda+ e você podem ajudar a preservar a Amazônia
A Redda+ é uma organização preocupada com o bem-estar, preservação e conservação da Amazônia. Para isso, desenvolve projetos que possam agregar melhorias não apenas para a natureza, mas também para os povos tradicionais. Dessa forma, os projetos consideram a importância da harmonia na convivência da floresta com seus moradores, inclusive os humanos.
É um pensamento ousado, mas nos agarramos a ele porque acreditamos ser possível estabelecer essa conexão sustentável. Por isso, elaboramos projetos que respeitam a necessidade da comunidade, bem como da floresta. Nessa construção, nos apoiamos nos mecanismos de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal).
Por meio desses mecanismos, acreditamos ser possível colaborar com a redução dos impactos negativos na natureza. Inclusive, colaborando para manter o habitat ideal para os animais na floresta. Além do REDD, também consideramos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, fortalecendo o foco na preservação de todos os seres vivos.